Curva forward: por que esse indicador é essencial para contratar energia com inteligência

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Antecipar o futuro para tomar melhores decisões no presente. É exatamente isso que a curva forward de energia permite fazer — principalmente para empresas que desejam travar contratos mais vantajosos no Mercado Livre. Mas entender esse indicador com profundidade é o primeiro passo para usá-lo com estratégia e segurança.

A curva forward — também chamada de curva de preços ou curva de longo prazo — é uma ferramenta que projeta o comportamento esperado dos preços de energia no futuro. Ela é essencial para empresas que contratam energia no Mercado Livre e desejam travar preços em patamares atrativos, protegendo-se de volatilidades e garantindo previsibilidade orçamentária.

Representada em um gráfico onde o eixo horizontal mostra os períodos futuros (em anos) e o eixo vertical indica os preços em R$/MWh, a curva forward ajuda a responder uma pergunta fundamental: este é o melhor momento para contratar energia?

Esse tipo de análise não é exclusivo do setor elétrico — também é usado em mercados como juros e câmbio — mas se torna especialmente relevante diante de um setor impactado por fatores como:

  • Nível dos reservatórios hidrelétricos
  • Custo dos combustíveis para geração térmica
  • Condições macroeconômicas
  • Temperaturas médias
  • Índices de confiança da indústria e do consumidor
  • Custo do déficit energético

Todos esses elementos — além das expectativas regulatórias e do cenário político — impactam diretamente na precificação da energia ao longo do tempo.

Curva forward e PLD: conexões importantes

Apesar de operarem em tempos diferentes, a curva forward e o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) estão fortemente interligados. Enquanto o PLD reflete o comportamento do mercado de curto prazo, ele também carrega sinais estruturais e conjunturais que influenciam as curvas de longo prazo.

Por isso, mesmo empresas que contratam energia com antecedência precisam acompanhar os movimentos do PLD e da curva forward como forma de calibrar seus contratos, evitar distorções e aproveitar oportunidades.

Quem constrói essas curvas?

Diversos agentes do setor desenvolvem suas próprias curvas forward — incluindo gestoras, comercializadoras, marketplaces e consultorias especializadas. Cada um pode usar metodologias e bases de dados diferentes, o que justifica pequenas variações entre elas.

Nomes como BBCE, Dcide e Clarke são amplamente reconhecidos por oferecerem curvas confiáveis, frequentemente usadas como referência nas negociações do setor.


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